neste post baixe o filme Calígula
E um livro do filósofo Engels
E um livro do filósofo Engels
Eu e as maledetas fotos do Orkut

Um aviso. Vou colocar um freio nos meus dedinhos pra isso não ficar longo e chato. Vou tentar ser raso como pede a net. Porém, vou apontar para sites onde você pode (deve) se aprofundar nos tópicos mencionados, basta clicar no que tiver em verdinho.
Breve História da origem da dominação.
O homem que domina o homem (ou a mulher).
A Origem
Um carinha chamado Friedrich Engels (filósofo alemão - 1820 a 1895) escreveu um tratado chamado A Origem Da Família, Da Propriedade Privada E Do Estado que nos explica assim:
Num período da humanidade em que o homem ainda era nômade (sua sobrevivência estava vinculada a caça, atividade masculina) e não existia propriedade, também não havia relações monogâmicas. Nos grupos, relações sexuais entre pais e filhas, irmãs e irmãos e outros tipos de consangüinidades eram freqüentes e resultavam no nascimento de humanos defeituosos que eram um fardo e enfraqueciam o grupo.
Com o passar do tempo e a observação de que esse fenômeno não ocorria em determinadas circunstâncias, foram sendo adotados, uma espécie de, cortes de linhagem, que evolui até a seguinte forma:
O homem saia de seu grupo, para ir fazer sexo com a mulher de outro grupo (evitando o contato com a irmã) e de preferência de idade similar a dele (evitando a filha). Isso de certa forma funcionava, pois o homem voltava ao seu grupo de origem e os filhos nascidos desse contato, ficavam com a mãe e seu grupo.
Ou seja. A maternidade era conhecida, porém (e isso vai ser importante) a paternidade não tinha importância e era assumida pelo grupo.
Segundo Engels esse foi o auge da supremacia feminina (feministas e Dommes dando pulinhos), pois a mulher era responsável pela origem da vida e descendência do grupo.
Essa festa matriarcal, durou até o dia que o homem (responsável pela caça) descobriu que ao invés de caçar os animaizinhos, podia fazer um cercado e tacar os bichos pra crescerem lá.

Num período da humanidade em que o homem ainda era nômade (sua sobrevivência estava vinculada a caça, atividade masculina) e não existia propriedade, também não havia relações monogâmicas. Nos grupos, relações sexuais entre pais e filhas, irmãs e irmãos e outros tipos de consangüinidades eram freqüentes e resultavam no nascimento de humanos defeituosos que eram um fardo e enfraqueciam o grupo.
Com o passar do tempo e a observação de que esse fenômeno não ocorria em determinadas circunstâncias, foram sendo adotados, uma espécie de, cortes de linhagem, que evolui até a seguinte forma:
O homem saia de seu grupo, para ir fazer sexo com a mulher de outro grupo (evitando o contato com a irmã) e de preferência de idade similar a dele (evitando a filha). Isso de certa forma funcionava, pois o homem voltava ao seu grupo de origem e os filhos nascidos desse contato, ficavam com a mãe e seu grupo.
Ou seja. A maternidade era conhecida, porém (e isso vai ser importante) a paternidade não tinha importância e era assumida pelo grupo.
Segundo Engels esse foi o auge da supremacia feminina (feministas e Dommes dando pulinhos), pois a mulher era responsável pela origem da vida e descendência do grupo.
Essa festa matriarcal, durou até o dia que o homem (responsável pela caça) descobriu que ao invés de caçar os animaizinhos, podia fazer um cercado e tacar os bichos pra crescerem lá.

Pronto! Estabeleceu-se a primeira propriedade.
O primeiro: é meu e ninguém tasca!
O homem passou a ser DONO de algo, porém, não tinha herdeiros para repassar suas propriedades, pois seus herdeiros estavam em outro grupo com a mãe (lembram).
Como resolver isso?
Simples: Para garantir sua
linhagem e a origem dos seus herdeiros, o homem catou dois bois, foi até o outro grupo e “comprou” uma mulher.
Que assim como a terra que cercou, os bichos que criou, passou a ser propriedade dele.
É assim que surge Dono e propriedade. Sociedade patriarcal, casamento e monogamia.
É assim que surge Dono e propriedade. Sociedade patriarcal, casamento e monogamia.
Simbologia – casamento Ritual de Posse
Portanto, não se iluda romântica baunilha. A monogamia, a fidelidade conjugal, não é uma conquista feminina, mas sim uma imposição masculina de garantia de hereditariedade. O casamento como conhecemos ainda hoje, nada mais é que uma liturgia de consagração do direito de posse.
E as alianças, que se fundem aos dedos com o passar dos anos, é a marca na mulher que a mercadoria tem dono. Já no homem, o sinal de que aquela que se aproximar dele, não terá nenhum direito a seus bens, apenas o de servi-lo sexualmente.

E as alianças, que se fundem aos dedos com o passar dos anos, é a marca na mulher que a mercadoria tem dono. Já no homem, o sinal de que aquela que se aproximar dele, não terá nenhum direito a seus bens, apenas o de servi-lo sexualmente.
Sexualidade na Grécia e Roma antigas x Sexualidade Cristã –
origem do tabu?
Evoluindo e chegamos na Grécia (surge em 776 A.C.) e em Roma (753 A.C.).
Com o advento da propriedade, diferente do que acreditamos hoje, o trabalho não enobrecia o homem, mas sim o desmoralizava. O trabalho era coisa de quem não tinha competência pra ter

Porém, a vida sexual tanto na Grécia como em Roma, em todas as camadas, era muito intensa (guardado os interesses de hereditariedade). O sexo era visto como algo saudável e natural. Nessa época, muito diferente de hoje, não se falava de sexo, se fazia sexo.
Nenhum casal seria preso ou importunado se visto fazendo sexo em praça pública.

Havia banhos públicos, culto a beleza do nu nas artes e as aventuras sexuais dos Deuses na mitologia.
Não havia o conceito de Homossexualismo ou bi-sexualismo.
O que havia era claramente uma hierarquia sexual estabelecida, declaradamente o ser dominador (ativo) e o ser submisso (passivo).
O homem grego livre e adulto era o topo da cadeia alimentar, o dominador. A esposa tinha a função sexual de garantir a hereditariedade, depois havia os escravos(as), as prostitutas e os adolescentes. Era função do homem adulto, iniciar o jovem (livre) na vida sexual.
O adulto era o ativo e o jovem o passivo. O jovem passivo, hoje dominado, seria o adulto dominador amanhã. Essa relação era vista como a do mestre e seu discípulo.
A Festa Acaba Aqui

E qual o objetivo dessa repressão?
A centralização de muito poder nas mãos de poucos. O cristianismo administra como ninguém o poder da Sexualidade.
Ou seja, Sexualidade é poder.
A força central do cristianismo era um marketing agressivo na divulgação de um profundo ascetismo (purificação do corpo, para purificação da alma), uma intensa hostilidade pela sexualidade humana, a qual trouxe para a humanidade um ideal de amor altruísta e não-sexual. A abstinência sexual era considerada o ideal moral. Difunde-se a culpa moral e o pecado sexual.
Ou seja, Sexualidade é poder.

A força central do cristianismo era um marketing agressivo na divulgação de um profundo ascetismo (purificação do corpo, para purificação da alma), uma intensa hostilidade pela sexualidade humana, a qual trouxe para a humanidade um ideal de amor altruísta e não-sexual. A abstinência sexual era considerada o ideal moral. Difunde-se a culpa moral e o pecado sexual.
O Surgimento do Lorde
Se você pensa que a submissão feminina diminuiu com o cristianismo, ledo engano. As mulheres perderam os poucos direitos legais que haviam adquirido com os romanos e foi institucionalizado por leis e pela igreja, que deviam ser completamente submissas ao homem.
O papel da mulher não é nada diferente: servir sexualmente ao homem, procriar e cuidar da casa.
É importante entender que o pensamento cristão atinge


Na continuação eu explico o reflexo disso e o meu ponto de vista sobre as relações atuais e porque acredito que o BDSM consentido, vai na contra mão disso tudo.
(continua...)
Calígula

Aviso1: Guardem as devidas proporções. É filme. É exagerado.
Não tem compromisso em ser fiel a realidade.
Quem tiver discernimento, vai guardar as devidas proporções.
Não tem compromisso em ser fiel a realidade.
Quem tiver discernimento, vai guardar as devidas proporções.
Aviso2: Existe uma mixagem, filme de arte com cenas de pornografia explícita, portanto inadequado a menores de 18 anos.
Sinopse
Calígula - o filme, é uma das mais polêmicas produções do cinema. O único que mostra o show de perversões que o Império Romano escondia, e conta a história de Calígula o mais louco dos imperadores, que mantinha um bizarro caso sexual com sua irmã, e era casado com a mais infame das prostitutas.
Ao mesmo tempo que Calígula vivia cercado de bajuladores, tinha também inimigos perigosos, loucos para vê-lo longe do poder.
Superprodução com elenco do primeiro time, onde se destacam Malcolm McDowell, Peter O'Toole, John Gielgud e Hellen Mirren.
Calígula é um filme que choca pela sua beleza e naturalidade com que trata temas considerados tabus pela sociedade.
Esta versão que comemora os 20 anos do filme, contém cenas adicionais inéditas, dirigidas por Bob Guccione criador da Revista Penthouse, uma das bíblias do erotismo mundial.
Informações Técnicas
Título no Brasil: Caligula
Título Original: Caligula
País de Origem: EUA / Itália
Gênero: Erótico
Tempo de Duração: 156 minutos
Ano de Lançamento: 1979
Site Oficial: Estúdio/Distrib.: Europa Filmes
Malcolm McDowell .... Emperor Gaius Germanicus Caesar (Caligula)
Teresa Ann Savoy .... Julia Drusilla
Helen Mirren .... Caesonia
Peter O'Toole .... Emperor Tiberius Caesar
John Steiner .... Longinus
Guido Mannari .... Macro
Paolo Bonacelli .... Chaerea
Leopoldo Trieste .... Charicles
Giancarlo Badessi .... Claudius
Mirella D'Angelo .... Livia
Anneka Di Lorenzo .... Messalina
Lori Wagner .... Agrippina
Adriana Asti .... Ennia
John Gielgud .... Nerva
Bruno Brive .... Gemellus
Calígula
Clique Para baixar o filme. Dublado
Baixando Megaupload
Quem se interessou sobre a origem da propriedade, pode se aprofundar baixando o livro:

Aqui vai o livro, clique para Baixar
A Origem Da Família, Da Propriedade Privada E Do Estado (comentado)
Conhecendo Um pouco da História da Humanidade
para Entender e Aceitar meu Lado Fetichista.
Achei fascinante a maneira como foi colocado o assunto, muito inteligente de sua parte ter o cuidado de usar termos fáceis para facilitar o conhecimento, levando a todos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre este assunto tão polemico. Parabéns senhor
Uai!!! Engels era SM???
KKKKK - Ana Paula, Adorei a pergunta. Mas como disse em outro post, saber um pouco de filosofia, sociologia e história, ajuda muito a entender nossos fetiches. Como nem todos vão ter tempo ou afinidade com o assunto, vou resumumindo a capa do livro, pra que tenhamos ascesso a alguma informação.
Já escreveu a continuação?
O link do filme já era! Assim como o Idade de Lulu.
Caro Anônimo, obrigado por alertar sobre o link quebrado, somente assim, podemos substituir, caso feito de calígula. Quanto As idades de Lulu, deve ter sido algo momentâneo, chequei links e legendas e estão perfeitas.
Abraço
MY
Bom meus amigos, no sem misterio ,encontro a despocrisia necessaria para a inteligencia fluir em meandros sombrios que normalmente são deixados de lado pela ortodoxia careta que mais se interessa em desprezar e marginalizar a estetica artistica que reverencia a morte em nome da subsistencia insipida , não se trata de disseminar o mal mas sim de vivenciar o mal atraves de produções artisticas requintadas e conscientes, só pra citar um icone da arte cinematografica como por exemplo pasollini.Só faço agradecer ao SM pois me deu a oportunidade de baixar e rever uma grande e insigne obra de arte que é saló 120 dias de sodoma.