Postado | por Anônimo | em Artigos , livros , trilha sonora
neste post baixe e leia o livro
Sadomasoquismo sem medo
e a trilha sononora do filme
Memòrias de Uma gueixa
O oposto do post de ontem, onde ironizei um pouquinho nossa pseudo sociedade adulta saudável, tentando mostrar que a relação de Dominação x submissão é uma prática histórica, remota e absolutamente presente em quase todas as esferas de nossa sociedade contemporânea, vou me ater hoje a falar um pouquinho do prazer que reside na prática BDSM.
Falando por mim mesmo, afirmo com todas as letras que o prazer sexual que encontro na prática S&M, jamais encontrei em uma relação baunilha, nem mesmo quando estive por demais apaixonado. E imagino todos se perguntando o porque?
ao menos pra mim, a relação sexual no universo baunilha, consiste numa eterna preocupação em como vai ser minha atuação, quantos graus de ereção eu vou ter, o que eu vou fazer que vai agradar ou desagradar... enfim um jogo de adivinhações. Nesses momentos estou em qualquer lugar, menos no ato sexual em si. A vida baunilha, na maioria das vezes me remete a péssimas lembranças.
Nas relações baunilhas mais duradoras, isso acaba ficando inevitável. Vem a monotonia, a posição e o horário que ficou mais confortável, a obrigatoriedade do ato e invariavelmente estar dentro de alguém tendo de criar uma cena mental, imaginar outra pessoa e situação. Ou seja, um sexo solitário. Cada um na sua. Se isso não é masturbação, não sei o que é.
O equilíbrio em provocar a dor e o cuidar da sub. Este desconforto que culmina com a explosão do prazer é de um êxtase divino. As ondas de orgasmo de uma sub estremecem meu corpo, me transformam. Estar no controle desse prazer é um êxtase por si só. Eu a domino, a escravizo, a prendo.... e ao mesmo tempo a liberto para ir onde jamais chegaria no sexo convencional. A sub não tem que pensar em como vai ser, em se está agradando em se vai gozar ou não.... pois tudo está sob o comando de outro. E abrir mão do comando, significa libertar-se para sentir profundamente.
Outros sentimentos corroboram para essa magia. O medo do desconhecido (do que virá na sessão), a prontidão pra enfrentar esse medo, pois sabe que existe um dom pensando por sua integridade, A dor que faz com que sua mente se mantenha no presente físico e temporal. O desejo infindável de retribuir o prazer que está recebendo. A ansiedade de receber o comando para que possa devolver todo o prazer que sentiu a seu dono.
Na prática de uma sessão, não existe espaço para monotonia, para solidão, para fingimentos. As pessoas estão lá. Vivenciando uma experiência única e plena. Tenho por vivência, absoluta certeza disso.
Pra fechar, tenho como hábito, durante esses anos, exigir que minhas subs, façam um diário das sessões, por alguns motivos:
Registrar as sensações desse momento único, ser a forma de comunicação com o dono, sem a possibilidade de Discutir a relação, porém com a liberdade de colocar suas boas e más impressões e a principal, estudar a sub e aprimorar a próxima sessão.
Não gosto de expor a intimidade de minhas subs, porém para ilustrar esse êxtase que acontece na sessão, vou colar umas frases soltas de diários das subs, sem nomes, sem referências, apenas para que quem não viveu essa plenitude, possa entender o que acontece numa relação SM
Obs.: isto aqui não é pra convencer nem seduzir ninguém a migrar para esse universo. Cada ser é único e a sugestão que fica é que procure uma sexualidade que se adapte e te traga plenitude. Mesmo que ela seja absolutamente baunilha tipo papai/mamãe. O que vale é viver, é ser feliz e compartilhar com o outro. Permitir-se a isso é viver plenamente. Nenhuma manifestação sexual é feia, certa ou errada. O que absolutamente não concordo, é com uma sociedade me ditando como devo me comportar sexualmente. O famoso tem que se assim. Se for são seguro e consensual para os envolvidos, não se prive da sua sexualidade, ela é tão vital como respirar, se alimentar, se emocionar... enfim: viver.

“Quando terminou de amarrar eu estava que nem múmia, rs..toda enfaixada nas pernas e braços presos nas costas, totalmente imobilizada. Dono me vendou. A sensação era de que eu ia cair a qualquer
momento e precisava de Dono. Buscava sua presença pelo cheiro e pela imagem mental e me acalmava, sabia que Dono estava ali e tudo estava bem.”

“Eu gostaria de fazer a seqüência certinha, mas minha mente traiçoeira e o estado alfa(como define dono) do momento me faz ter brancos como se eu estivesse em um sonho. Vejo, sinto, sei o que vivi, mas perco promenores que irão voltando com o passar dos dias.”
“Ao voltarmos para casa Dono dizia que tava meio bêbado e tava mesmo, rss. Deitei e Dono foi a banheiro, me disse da porta, hoje não vou te fazer spanking por que quando bebo não pego no chicote...pensei, nossa finalmente um Dom com coerência.”
“7:00h – Vontade de oferecer minhas costas pra você chicotear...depois ficar de 4 e abrir minha bunda... dar o... virar pro lado e dormir até mais tarde, dolorida...feliz.”
“Pediu para me levantar ficar encostada na parede e ficou me olhando, até que mandou ficar de quatro no chão e me chicoteou... Amei... Amei... Ser
chicoteada nas minhas costas... E meu senhor viu que sua escrava não agüentava mais... Agachou até o chão e me abraçou por trás e assim me tocando. Estava completamente molhada, tinha gozado com cada encontro do chicote em minha pele. Mas quando meu senhor me abraçou por trás foi tão gostoso, foi uma sensação qual não acho palavras no momento, mas me senti tão bem, tão protegida.”
“No sofá YYYY de pernas abertas, visão maravilhosa... Dono apertava o bico de seus seios e eu o outro.....Dono mordia, torturava.. YYYY se c
ontorcia, gemia e gozava sob comando de Dono. Dono de nós colocou a capsula na xaninha dela e conforme ela gemia e gozava a capsula vinha para fora... YYYY gozava , gozava , gozava e era delicioso ver o rostinho dela enquanto gozava.”
“Estava sentada no sofá, com a saia levantada, sem calcinha, com as pernas bem abertas, uma para cada braço do sofá, totalmente oferecida pra dono de mim. Minhas bochechas coravam, é como se dono lesse meus pensamentos, é como se dono pudesse captar minhas sensações, meu tesão só ia aumentando, mais e mais... AAAA me tocava com prazer, enquanto meus dedinhos brincavam com meu clitóris, AAAA e Dono brincavam com meus seios, que a essa altura do campeonato já estavam durinhos de puro tesão... mexiam, apertavam eles... que delicia... me entregava irracionalmente ao prazer do orgasmo que pertencia a meu Senhor.”


Espero que estas pequenas declarações, ajudem a desmistificar que S&M é violento. Violência é algo que passa longe. – S&M, praticado sériamente, é são, seguro e consensual.

Falando por mim mesmo, afirmo com todas as letras que o prazer sexual que encontro na prática S&M, jamais encontrei em uma relação baunilha, nem mesmo quando estive por demais apaixonado. E imagino todos se perguntando o porque?
Explicando:

Pro meu azar maior, sou avesso ao sexo casual, preciso do envolvimento da parceira. Nada pra mim é mais brochante do que perceber que estou me masturbando dentro de alguém. Ou seja estou dentro da pessoa, porém fazendo sexo sozinho.

Na prática S&M consentida, onde existe uma negociação, existe um estudar o ser que se entrega. A submissão da minha a parceira, permite que eu estude suas reações. Percebo na sua entrega a
confiança que deposita em mim. Seu corpo me pertence, para fazer (dentro dos limites do SSC) aquilo que eu bem entender. Criar a cena, estabelecer critérios entre dor e prazer cria uma simbiose que jamais experimentei no mundo baunilha. Ter o controle do seu corpo e quanto mais o controlo, perceber cada vez mais a entrega da sub. Que, mesmo amarrada, amordaçada, chicoteada... está tão entregue, tão vivenciando o presente daquela cena, tão integrada, que me remete a física quântica: Numa sessão plena SM, é impossível estabelecer onde termina o dom e onde começa a sub. Nunca estive numa sessão imaginando estar em outro lugar. Nunca usei uma submissa, imaginando usar outra pessoa. A sessão é real, o sexo é real, o prazer é pleno e indescritível.

O equilíbrio em provocar a dor e o cuidar da sub. Este desconforto que culmina com a explosão do prazer é de um êxtase divino. As ondas de orgasmo de uma sub estremecem meu corpo, me transformam. Estar no controle desse prazer é um êxtase por si só. Eu a domino, a escravizo, a prendo.... e ao mesmo tempo a liberto para ir onde jamais chegaria no sexo convencional. A sub não tem que pensar em como vai ser, em se está agradando em se vai gozar ou não.... pois tudo está sob o comando de outro. E abrir mão do comando, significa libertar-se para sentir profundamente.

Na prática de uma sessão, não existe espaço para monotonia, para solidão, para fingimentos. As pessoas estão lá. Vivenciando uma experiência única e plena. Tenho por vivência, absoluta certeza disso.
Pra fechar, tenho como hábito, durante esses anos, exigir que minhas subs, façam um diário das sessões, por alguns motivos:
Registrar as sensações desse momento único, ser a forma de comunicação com o dono, sem a possibilidade de Discutir a relação, porém com a liberdade de colocar suas boas e más impressões e a principal, estudar a sub e aprimorar a próxima sessão.

Obs.: isto aqui não é pra convencer nem seduzir ninguém a migrar para esse universo. Cada ser é único e a sugestão que fica é que procure uma sexualidade que se adapte e te traga plenitude. Mesmo que ela seja absolutamente baunilha tipo papai/mamãe. O que vale é viver, é ser feliz e compartilhar com o outro. Permitir-se a isso é viver plenamente. Nenhuma manifestação sexual é feia, certa ou errada. O que absolutamente não concordo, é com uma sociedade me ditando como devo me comportar sexualmente. O famoso tem que se assim. Se for são seguro e consensual para os envolvidos, não se prive da sua sexualidade, ela é tão vital como respirar, se alimentar, se emocionar... enfim: viver.

Frases jogadas dos diários das subs:
“Lamento por uma coisa, quando meus orgasmos estavam muito intensos,
eu apagava, saia de mim, meio que perdia minha consciência, ai não conseguia descrever como tinha sido...”

“Dom me liberta das verdadeiras correntes de meu preconceito. Sabe o que mais me enlouquece Nele? Respeito, Proteção, Confiança, Fantasias, desejos e o tesão que Ele provoca em mim, no meu corpo e na minha alma. Me faz querer me crescer como sub e como ser humano.”
“Quando terminou de amarrar eu estava que nem múmia, rs..toda enfaixada nas pernas e braços presos nas costas, totalmente imobilizada. Dono me vendou. A sensação era de que eu ia cair a qualquer

“Durante a sessão gozei não sei quantas vezes. No início Dono não deixou e meu corpo torturado pelo tesão tremia, não sabia mais distinguir se tremia de tesão ou se era de ficar em pé amarrada. As cordas dão uma sensação estranha, totalmente imobilizada, sem ter como defender e com a venda ainda mais a mercê de Dono. Mas também vendo nele o suporte, o guardião de mim, se tombar sei que cuidará para que eu não esborrache e não permitirá que seu neném se machuque, pensava.. A venda e as cordas me fizeram ver o quanto confio em Dono, o quanto me entrego a ele de corpo e alma.”

“Eu gostaria de fazer a seqüência certinha, mas minha mente traiçoeira e o estado alfa(como define dono) do momento me faz ter brancos como se eu estivesse em um sonho. Vejo, sinto, sei o que vivi, mas perco promenores que irão voltando com o passar dos dias.”
“Ao voltarmos para casa Dono dizia que tava meio bêbado e tava mesmo, rss. Deitei e Dono foi a banheiro, me disse da porta, hoje não vou te fazer spanking por que quando bebo não pego no chicote...pensei, nossa finalmente um Dom com coerência.”
“7:00h – Vontade de oferecer minhas costas pra você chicotear...depois ficar de 4 e abrir minha bunda... dar o... virar pro lado e dormir até mais tarde, dolorida...feliz.”
“Pediu para me levantar ficar encostada na parede e ficou me olhando, até que mandou ficar de quatro no chão e me chicoteou... Amei... Amei... Ser

“No sofá YYYY de pernas abertas, visão maravilhosa... Dono apertava o bico de seus seios e eu o outro.....Dono mordia, torturava.. YYYY se c

“Estava sentada no sofá, com a saia levantada, sem calcinha, com as pernas bem abertas, uma para cada braço do sofá, totalmente oferecida pra dono de mim. Minhas bochechas coravam, é como se dono lesse meus pensamentos, é como se dono pudesse captar minhas sensações, meu tesão só ia aumentando, mais e mais... AAAA me tocava com prazer, enquanto meus dedinhos brincavam com meu clitóris, AAAA e Dono brincavam com meus seios, que a essa altura do campeonato já estavam durinhos de puro tesão... mexiam, apertavam eles... que delicia... me entregava irracionalmente ao prazer do orgasmo que pertencia a meu Senhor.”
Trilha Sonora do Filme
Memórias de uma Gueixa

Livro muito importante para se ter
SADOMASOQUISMO SEM MEDO
WILMA AZEVEDO

Descrição:
Com a explosão do sadomasoquismo erótico na década de 90, o trabalho de base que implantei nestes 15 anos, escrevendo mais de 200 contos eróticos, artigos, reportagens gerais, a publicação de dois livros sobre o tema e o aumento de pedidos de leitores querendo saber mais sobre esse assunto, há necessidade de se rever velhos conceitos e antiquados julgamentos. Desde que o alemão Richard von Krafft-Ebing resolveu chamar certas tendências sexuais com o prenome de Sade e Masoch, as coisas começaram a se confundir.
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Espero que estas pequenas declarações, ajudem a desmistificar que S&M é violento. Violência é algo que passa longe. – S&M, praticado sériamente, é são, seguro e consensual.
Essa parte de seu blog ,me emocionou,lembrei das sessões com o único Dono que que tive.
Muito linda essa parte de seu blog,quem já veveu um desses momentos ,não apenas ler,mas sente tambem.Parabens.
Constance.
Constance...
Parabéns pra nós, sem falsa modestia e nem um pingo de arrogância, que nos deixamos vivenciar esses momentos, que ninguém nunca vai poder tirar de nós. só quem viveru realmente sabe. beijos e sorte pra ti
quero me iniciar no sadomasoquismo; mas ñ sei como!!!! ñ tenho amigos que pratiquem.
caro anônimo acima, venha pro mundo, faça seu orkut, participe dos chats, frequente casas temáticas, festas e encontros BDSM. Não espere seus amigos.